ABSTRACT
ABSTRACT Objective Metal-ceramic prosthesis are the treatment of choice in oral rehabilitation because of their high survival rates. However, there are few reports in the scientific literature about factors that lead to fractures of metal-ceramic prostheses. The aim of this study was to evaluate whether prostheses units number, abutment type and number, type of the prostheses, prostheses position in the mouth, bruxism and occlusal plaque influence the incidence of fractures in fixed metal-ceramic prostheses. Methods For this study, 16 patients were selected, totaling 74 metal-ceramic prostheses installed between 2000-2010, with follow up of at least four years. Besides dental history, other information was collected, such as patients' gender and age, prostheses installation date, and the ceramic system used. In case of prostheses fracture, a questionnaire was applied to identify signs of bruxism. A clinical evaluation was done to evaluate the prostheses integrity and opposing dentition characteristics. Success, failure and survival rates were determined. Results The results showed that the success rate of metal-ceramic prostheses was 87.8% and the survival rate was 89.1%. In addition, the success rate was independent of patient age, prostheses installation time, number of prosthesis, number of prosthesis' units and abutments. The qualitative variables also did not show significant statistical results between success and failure rates. Conclusion It was concluded that metal-ceramic prostheses have high success and survival rates, what guarantees longevity and indication of this type of prostheses in daily practice.
RESUMO Objetivo As próteses metalocerâmicas apresentam altas taxas de sobrevivência e, por isso, são indicadas para diversos casos em reabilitação oral. Entretanto, na literatura científica, existem poucos relatos clínicos sobre os fatores que levam à fratura dessas restaurações. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo avaliar se a quantidade de elementos que compõem a prótese, se a quantidade de elementos por retentor, se o tipo de prótese e tipo de pilar, bem como sua localização, e o bruxismo, influenciam ou não nas fraturas dessas restaurações indiretas. Métodos Para isso, selecionaram-se 74 próteses metalocerâmicas, instaladas entre 2000 e 2010 em 16 pacientes, com acompanhamento mínimo de quatro anos. Foram coletadas informações dos pacientes, como: gênero, idade, data da instalação das próteses e cerâmica utilizada. Durante a avaliação clínica, observou-se a integridade da prótese e, em caso de fratura, coletava-se informações sobre a história clínica. As características do dente antagonista também foram avaliadas. Além disso, aplicou-se um questionário, com o intuito de identificar a provável presença de bruxismo. Resultados Como resultado, tem-se que a taxa de sucesso das próteses metalocerâmicas foi de 87,8% e, a taxa de sobrevivência, foi de 89,1%. A taxa de sucesso não teve influência da idade, tempo de instalação, número de próteses na boca, número de elementos ou pilares. Conclusão Embora pouco frequente, a fratura da cerâmica de cobertura foi a complicação mais comum. As próteses metalocerâmicas possuem altas taxas de sobrevida e de sucesso, o que garante a longevidade e a indicação desse tipo de restauração.